TEMOS NÓS, TAMBÉM, DIREITO À PREGUIÇA?
Partindo da ideia de que necessitamos de tempo para contemplar nas nossas vidas e da obra “O direito à preguiça” de Paul Lafargue esta residência propõe um mergulho no espaço e tempo da “paragem” nos nossos quotidianos. Apesar da ideia negativa generalizada sobre a preguiça, é inclusivamente considerado um dos pecados mortais, esta residência pretende explorar a neces- sidade urgente e preciosa de “preguiçar” como uma respiração possível ao excesso produtivo a que, de uma forma ou de outra, estamos expostos. Vivemos para trabalhar? Ou trabalhamos para viver? Como podemos construir um lugar e vivê-lo sem nos limitarmos à dimensão do trabalho nas nossas vidas? Os dias do presente precisam rever modos de fazer, estar e ser. Para que tal possa acontecer é, também, necessário parar e contemplar e consequentemente imaginar um outro lugar. Que espaços existem nos lugares que habitamos para a vida para além do trabalho? Podem os territórios também, ter, direito à preguiça para que possam reinventar-se enquanto lugares?
Data de Apresentação: 18 de Março, 2023
Local de Apresentação: Cineteatro Municipal João Mota, Sesimbra
Data de Apresentação: 15 de Setembro 2024
Local de Apresentação: Casa do Salgueiros - Cultura em Expansão, Porto
Data de Apresentação: 23 de Novembro 2024
Local de Apresentação: Theatro Circo, Braga
Ficha Técnica:
Concepção e Direção Artística
Hugo Cruz
Direção Musical
Artur Carvalho
Direção de Produção
Simone Almeida
FOTOGRAFIA
© Frandu Almeida